O Dia do Rei na Holanda: Uma Festa Laranja que Você Vai Querer Curtir

Dia do Rei na Holanda, o que é? Neste post eu explico um pouco sobre essa festa holandesa que é a maior de todas durante o ano!

Se você já ouviu falar do Dia do Rei na Holanda e pensou “ué, que rei é esse?”, prepare-se para uma viagem divertida ao país das tulipas, dos moinhos e das bicicletas que parecem brotar do chão. O Koningsdag, ou Dia do Rei, é tipo o Carnaval brasileiro, mas com menos glitter e mais laranja — muito, muito laranja. É uma festa tão única que até o Google já deve estar cansado de indexar fotos de holandeses vestindo essa cor como se fosse o uniforme oficial da vida. Então, pegue sua cerveja (ou um suco de laranja, para entrar no clima), e vamos explorar esse feriado que transforma a Holanda numa mistura de rave, brechó gigante e desfile de criatividade – sem falar as pessoas e os barcos nos canais!

O que é o dia do Rei?

Primeiro, vamos ao básico: o Dia do Rei acontece todo 27 de abril, aniversário do Rei Willem-Alexander. Sim, o cara tem um nome que parece título de filme medieval, mas na real é um sujeito simpático que pilota avião nas horas vagas e troca ideia com o povo nas ruas. Antes dele, a festa era chamada de Koninginnedag (Dia da Rainha), celebrada em 30 de abril, porque a monarquia holandesa vinha sendo comandada por mulheres badass como a Rainha Beatrix, e as datas anteriores não mudaram durante décadas. Quando Willem assumiu, em 30 de abril de 2013, ele resolveu trazer o feriado para o dia do próprio aniversário, 27 de abril, e aí o caos rolou solto. Turistas antigos, acostumados a desembarcar na Holanda no finzinho de abril, chegaram desprevenidos, olhando pro calendário e pensando “ué, cadê a festa?”. Teve gente que passou o Koningsdag inteiro procurando as barraquinhas laranjas em cidades fantasmas, enquanto os holandeses já tinham zoado tudo três dias antes. Uma confusão digna de comédia pastelão.

Agora, por que laranja?

Não, não é porque o rei gosta de suco ou porque as cenouras são um símbolo secreto da realeza. A cor vem da Casa de Orange-Nassau, a família real holandesa desde o século XVI. O laranja virou sinônimo de patriotismo, e no Koningsdag, o negócio é levado a sério. As ruas ficam parecendo um mar de suco de laranja ambulante: tem gente com peruca laranja, roupa laranja, maquiagem laranja e até cachorro com coleira laranja. Se você aparecer de azul, provavelmente vai ser confundido com um turista perdido ou, pior, um infiltrado da Bélgica – se você quer ver mais, eu fiz um vídeo sobre como é Amsterdam neste dia, veja aqui.

O que torna o Dia do Rei épico, além da overdose de cor, é o vrijmarkt, o mercado livre. Nesse dia, qualquer um pode montar uma barraquinha e vender o que quiser — desde aquela bicicleta enferrujada que tá juntando poeira na garagem até um vaso que sua avó te deu e você nunca soube onde enfiar. É como se a Holanda inteira virasse um brechó ao ar livre, e o povo adora. Crianças vendem limonada por 50 centavos, adolescentes tentam negociar CDs do Justin Bieber como se fossem relíquias, e os adultos barganham como se estivessem no MasterChef do regateio. Dica de SEO: se você googlar “compras baratas na Holanda”, esse é o dia para achar pechinchas que nem o AliExpress sonha em oferecer.

E tem festa, claro: Amsterdam, Utrecht, Haia e mais

Todas as cidades entram no modo “desligar o juízo”. Os canais ficam lotados de barcos enfeitados, com DJs tocando músicas que vão de techno a hinos holandeses que ninguém entende a letra, mas todo mundo canta. As ruas viram pistas de dança improvisadas, e o cheiro de cerveja e bitterballen (aqueles bolinhos fritos que – há quem diga – que são o amor em forma de comida, eu não foi muito fã) toma conta do ar. É o tipo de evento que faz você pensar: “caramba, eu preciso morar num lugar onde o rei libera geral assim”.

Para os turistas, o Koningsdag é um prato cheio — literalmente, porque a comida de rua é um show à parte. Tem haring (arenque cru com cebola, porque holandês ama um desafio gastronômico), stroopwafels quentinhas e batata frita com maionese que vai te fazer repensar todas as suas escolhas de fast food. Mas cuidado: se você não curte multidão, é melhor ficar em casa assistindo Netflix, porque a Holanda nesse dia é tipo Black Friday em shopping — só que com mais álcool e menos arrependimento. E, claro, cheque a data antes de comprar a passagem, senão você vai acabar como aqueles turistas perdidos de 2013.

E o rei? Ele não fica só posando para foto. Willem-Alexander e a família fazem questão de aparecer, visitando uma cidade diferente a cada ano. Eles conversam com o povo, tiram selfie e até arriscam uns passinhos de dança. Imagina o Presidente do Brasil fazendo isso? “Oi, galera, vim aqui tomar uma gelada com vocês no feriado do meu niver!”. Pois é, na Holanda isso é real.

Então, se você quer um feriado para rir, dançar, comprar tranqueira e se sentir parte de algo absurdamente divertido, o Dia do Rei é a pedida. Só não esqueça de vestir laranja — senão, vai virar meme no Instagram dos holandeses. E, quem sabe, no próximo 27 de abril, você não tá lá, com uma peruca laranja na cabeça, gritando “leve leven de koning!” (vida longa ao rei) enquanto tenta não derrubar sua cerveja no canal? É a Holanda, meu amigo: onde até o rei sabe que a vida é muito curta pra não zoar um pouco.

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